Oi, gente querida! Eu sou a Maria Helena, psicopedagoga há 15 anos e mãe de três tesouros que enchem minha vida de alegria e, às vezes, de desafios: a Laura, minha menina curiosa de 9 anos, o Miguel, meu aventureiro de 6, e a Sofia, minha quase-2-anos que já manda em todo mundo aqui em casa. Hoje, quero bater um papo com vocês sobre algo que já fez meu coração de mãe dar um pulinho: o que fazer quando seu filho tira nota baixa? E já adianto: não é motivo pra pânico, mas sim uma chance de aprender juntinhos, com leveza e muito amor!
Quem nunca abriu o caderno do filho e viu aquele 5 ou 6 piscando em vermelho, né? Eu já passei por isso – e não só com meus pequenos, mas também com as dezenas de crianças que acompanhei na minha trajetória como psicopedagoga. Então, se você tá se perguntando “onde foi que eu errei?” ou “como ajudo meu filho com essa nota baixa na escola?”, relaxa, pega um chá (ou um chocolate quente, que eu adoro!) e vem comigo. Vou te contar como eu lido com isso em casa e no consultório, com dicas que funcionam de verdade!
Respire Fundo: Notas Baixas São Parte da Jornada
Antes de tudo, vamos combinar uma coisa? Uma nota ruim não é o fim do mundo – nem pra seu filho, nem pra você como pai ou mãe. Na educação infantil, o mais importante é construir bases sólidas, e isso inclui aprender a lidar com os erros. Aqui em casa, já vivi isso na pele com o Miguel. No ano passado, ele chegou com um 4 em matemática, todo cabisbaixo. Meu primeiro impulso foi perguntar “Cadê o estudo, meu filho?”, mas respirei fundo e me lembrei do que eu mesma ensino: criança precisa de apoio, não de cobrança. E adivinha? Aquela notinha virou uma história que eu te conto mais adiante!
Como psicopedagoga com 15 anos de carreira, posso dizer: uma nota baixa pode vir por mil razões – um dia de bagunça na cabeça, um conteúdo que ainda não fez sentido ou até um momento de insegurança. O segredo é entender o “porquê” com jeitinho de mãe e olhar de especialista.
Passo 1: Investigar com Carinho – O Caso do Miguel e os Números
Vamos ao primeiro passo: descobrir o que aconteceu. Com o Miguel e seu 4 em matemática, eu não cheguei com cara de detetive. Peguei ele no colo (porque, aos 6 anos, ele ainda cabe direitinho!), fiz um cafuné e perguntei: “Conta pra mamãe, o que rolou nessa prova? Os números te enganaram?” Ele riu e disse que “o 7 e o 8 tavam dançando na cabeça dele”. Foi aí que eu vi: ele não tava entendendo a sequência dos números, e a prova só mostrou isso.
Minha dica pra você é simples: converse com seu filho sobre a nota baixa na escola. Nada de pressão! Use um tom leve, como quem tá ouvindo uma aventura. Pergunte: “O que você achou mais legal na aula?” ou “Teve algo que te deixou com uma pulguinha atrás da orelha?”. E, se der, troque uma ideia com o professor – ele pode te dar um mapa do tesouro pra entender melhor o que tá acontecendo.
Passo 2: Sem Bronca, Só Abraço!
Sabe aquele momento em que a gente quer soltar um “Eu te avisei pra estudar mais!”? Pois é, eu já senti isso, mas aprendi que bronca só afasta. Quando a Laura, minha mais velha, trouxe um 6 em português no ano passado, eu quase deixei escapar um sermão. Mas me segurei, porque sei que criança sente tudo em dobro. Se a gente põe peso demais na nota ruim, ela pode achar que errar é um monstro horrível e travar nas próximas vezes.
Então, minha tática é outra: acolher. Falei pra Laura: “Tá tudo bem, meu amor, vamos dar um jeito juntas nessa historinha das palavras!” Ela relaxou na hora, e o clima ficou leve pra trabalhar o problema. Mostrar que você tá do lado do seu filho é o primeiro passo pra transformar esse tropeço em um salto.
Passo 3: Mão na Massa – Brincando e Aprendendo
Agora, bora resolver isso com criatividade! Aqui em casa, eu transformo tudo em brincadeira, porque criança aprende rindo – e eu, como psicopedagoga, vejo isso funcionar há 15 anos. Com o Miguel e aquele 4 em matemática, peguei uns carrinhos dele e montei uma “corrida dos números”. “Quantos carrinhos passam em 2 minutos, Miguel?” Ele contava, somava e nem percebia que tava estudando. No fim, ele me abraçou e disse: “Mãe, os números pararam de dançar!”
Aqui vão umas ideias pra você testar com seu pequeno:
- Números viram jogo: Use bloquinhos, frutas ou brinquedos pra contar e somar. “Quantas maçãs a Sofia comeu hoje?”
- Palavras com aventura: Se a nota baixa foi em português, invente uma historinha com as palavras difíceis. A Laura adorou escrever “sol” e “lua” numa história de princesas.
- Festa do esforço: Mesmo que o progresso seja pequeno, celebre! Com a Sofia, que tá começando a rabiscar letras, eu faço um show toda vez que ela faz um “O” redondinho.
Não precisa virar professora full-time. Uns 20 minutinhos por dia, com carinho e paciência, já fazem mágica!
Passo 4: O Time da Escola Entra em Campo
Às vezes, a gente precisa chamar reforço, e os professores são nossos parceiros nisso. Quando o Miguel tava patinando com os números, eu mandei um recadinho pra professora dele: “Tem alguma dica pra ajudar em casa?” Ela sugeriu um joguinho de contar objetos, e foi tiro e queda! Então, não hesite em perguntar: “O que posso fazer pra apoiar?” ou “Você acha que ele tá acompanhando bem?”. Juntos, vocês formam um time imbatível.
Passo 5: Quando Acender o Sinalzinho de Alerta
Com minha experiência de 15 anos, já vi de tudo: desde crianças que só precisavam de um empurrãozinho até casos que pediam mais atenção. Se as notas baixas na escola virarem rotina ou seu filho parecer desanimado demais, pode ser hora de investigar mais. Já atendi um paciente, o Lucas, de 7 anos, que tirava notas baixas seguidas em leitura. Descobrimos que ele tinha dislexia – e, com apoio, ele virou um leitorzinho apaixonado! Então, se algo não parecer “só uma fase”, vale chamar um psicopedagogo ou psicólogo infantil.
Uma referência que eu amo é o livro “A Criança e o Fracasso Escolar”, da Alicia Fernández. Ela diz que o erro é um degrau pro aprendizado, e o apoio dos pais é a escada que leva a criança pra cima. Guardo isso no coração em casa e no trabalho!
Um Presente pra Vida Toda
Ser mãe da Laura, do Miguel e da Sofia me ensinou que uma nota baixa é só um pedacinho da história. O Miguel, depois daquele 4, me disse um dia: “Mãe, eu sei somar agora, olha só!” – e fez as contas dos carrinhos na hora. Isso vale mais que qualquer 10! Como psicopedagoga, vejo isso todo dia: com amor, paciência e um toque de diversão, a gente ajuda os filhos a crescerem confiantes.
Então, da próxima vez que uma nota baixa aparecer, lembre-se: você é o porto seguro do seu pequeno. Com jeitinho de mãe e um sorriso no rosto, vocês vão transformar qualquer desafio em um momento especial. E se precisar de mais ideias ou um ombro amigo, é só me chamar – aqui em casa, a gente entende bem essa dança gostosa da infância!
Um beijo e um queijo!!!